Na sua época, já existia smartphones?
Parece uma pergunta boba, mas o simples fato de digitar diretamente na tela de celulares, fazer consultas rápidas no google, conectar-se e obter informações de forma rápida na tela de seu celular, é estar em um mundo digital.
Se você faz parte do celular “tijolão”, então passou pela transição da mentalidade analógica para a digital, e pode ter sido tranquilo, ou seja, no amor ou porque foi obrigado por serviços necessários, ou melhor dizendo, na dor.
E as crianças, que não passaram por esta dor e que simplesmente absorveram de forma natural tudo aquilo que os pais tiveram a necessidade de aprender? Isto faz muita diferença no comportamento, escolhas e hábitos destas crianças.
Ter uma mentalidade digital envolve um comportamento diferente e muitas atividades diárias fazem parte deste comportamento, como por exemplo abrir contas em bancos digitais, consultar-se através de teleconsultas, usar aplicativos para apoio em hábitos saudáveis como lembrete para beber água, dentre vários outros serviços.
Para alguns adultos, ainda relutantes com a transição para o mundo digital, a pandemia acelerou este processo e trouxe uma rotina digital maior.
O grande desafio de hoje para as famílias, está em equilibrar o uso de tecnologias, pelos seus filhos natos digitais, promovendo harmonia entre estar conectado e presente em experiências onde seja possível o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Estar conectado o tempo todo não é bom. Precisa ter limites, assim como tudo na vida das crianças e criar uma rotina para o uso de celular é saudável e possibilita espaço para outras experiências.
Você já verificou quantas horas por dia esta mantendo-se conectado? Vale ter a consciência para poder tomar uma decisão.



